Thursday, November 01, 2007
O fundo de pessoas perdidas, essa é a vida
Quem finge viver
Não sabe o que é sofrer
Entretanto vivem para falar do que não sabem dizer
Da boca pra fora não olham pra dentro
Apenas vão à desforra com o exterior carente e assim se avaliam
Desiludidos fanfarrões valentes encontram sadiamente a vida dentro de uma patente
Na merda acham a vida querendo desfrutar a beleza vazia de um olhar enriquecedor
De ambas as partes, de todos os sexos e de todas as cores
Iludida e querida vadiam pela saleta colorida de um lixão transformado
Carimbam a saída com uma entrada bonita que sugere uma estranha e malfeita companhia
Que entristece e te joga guela à baixo uma comida fria, podre e nada sadia
Agora varia seu lado íntegro do seu escondido, e avalia sua vida como perfeita e guarnecida
Mas se um dia
Te der saudades de fazer o que nunca fez, e sentir vergonha pelos outros
Pelo meio de uma canção qualquer talvez
E ter sua alegria minimizada como a pétala de uma flor
Será uma abelha embuida em conter sua alegria contida por encontrar a mais bela flor
Sem poder tocá-la verá que a luz não é dia e sim escuridão e calmaria
Sofrendo acordado só por sentir dor
Verá que não viveu a vida como deveria, e saberás como se vive com ardor
Capaz te diria, se não soubesses como faria pra te tirar dessa vida destruída e sem cor
Nada basta, nem com amor, talvez seja de mais útil valhia ser dono do nosso interior
Cegar-se das coisas perdidas e enxergar o que sempre se procurou
Se sabe sem saber que o segredo de uma gloriosa receita de vida
Não passa de uma ilustração de uma parte nostálgica do ser embalado na rede vadia
Embebida de suor e calafrios de um pesadelo doente que ri da tua cara perdida
Que vive sonhando com partes de nossa tão esquecida paralisia cerebral que é tomar um soco na barriga
E cuspir pra fora toda verdade de toda mentira que se diz sem cabimento, e sentir-se amável por apenas um dia
Não se sabe a valer por conseqüência o pertinente colher
Como é estando por dentro de outra pessoa derrepente saber
Ninguém saberá se vale a pena sonhar
A alma do outro porém se encaixa em outro universo
Com quem não há comunicação possível, com quem não há verdadeiro entendimento e muito menos sentimento!
Nada sabemos de ninguém a não ser de nós mesmos e do nada somente, desabar
Aos dos outros são olhares, são gestos, são atitudes, são palavras parafraseadas da noite pro dia
Livre com a suposição de qualquer mera semelhança corroída
E no fundo sabermos do nosso erro inocente perambulante
Ou perante da tua superfície descarada e penetrante que é......tua vida, sem desculpar qualquer e nunhum engano!
Lucas Bertoldo
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