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Quem finge viverNão sabe o que é sofrerEntretanto vivem para falar do que não sabem dizerDa boca pra fora não olham pra dentro Apenas vão à desforra com o exterior carente e assim se avaliamDesiludidos fanfarrões valentes encontram sadiamente a vida dentro de uma patenteNa merda acham a vida querendo desfrutar a beleza vazia de um olhar enriquecedorDe ambas as partes, de todos os sexos e de todas as coresIludida e querida vadiam pela saleta colorida de um lixão transformadoCarimbam a saída com uma entrada bonita que sugere uma estranha e malfeita companhiaQue entristece e te joga guela à baixo uma comida fria, podre e nada sadiaAgora varia seu lado íntegro do seu escondido, e avalia sua vida como perfeita e guarnecidaMas se um dia Te der saudades de fazer o que nunca fez, e sentir vergonha pelos outrosPelo meio de uma canção qualquer talvezE ter sua alegria minimizada como a pétala de uma florSerá uma abelha embuida em conter sua alegria contida por encontrar a mais bela florSem poder tocá-la verá que a luz não é dia e sim escuridão e calmariaSofrendo acordado só por sentir dorVerá que não viveu a vida como deveria, e saberás como se vive com ardorCapaz te diria, se não soubesses como faria pra te tirar dessa vida destruída e sem corNada basta, nem com amor, talvez seja de mais útil valhia ser dono do nosso interiorCegar-se das coisas perdidas e enxergar o que sempre se procurouSe sabe sem saber que o segredo de uma gloriosa receita de vidaNão passa de uma ilustração de uma parte nostálgica do ser embalado na rede vadiaEmbebida de suor e calafrios de um pesadelo doente que ri da tua cara perdidaQue vive sonhando com partes de nossa tão esquecida paralisia cerebral que é tomar um soco na barrigaE cuspir pra fora toda verdade de toda mentira que se diz sem cabimento, e sentir-se amável por apenas um diaNão se sabe a valer por conseqüência o pertinente colherComo é estando por dentro de outra pessoa derrepente saberNinguém saberá se vale a pena sonharA alma do outro porém se encaixa em outro universoCom quem não há comunicação possível, com quem não há verdadeiro entendimento e muito menos sentimento!Nada sabemos de ninguém a não ser de nós mesmos e do nada somente, desabarAos dos outros são olhares, são gestos, são atitudes, são palavras parafraseadas da noite pro diaLivre com a suposição de qualquer mera semelhança corroídaE no fundo sabermos do nosso erro inocente perambulanteOu perante da tua superfície descarada e penetrante que é......tua vida, sem desculpar qualquer e nunhum engano!Lucas Bertoldo