Saturday, December 27, 2008

Do Patrício ao Plebeu



E essa merda enjaulada e encarcerada dentro do peito feito um bicho arredio sedendo por informação claudica nessa parafernália doente de pacificidade onde se encontra os reles mortais que habitam essas ruas plebéias cheias de plebeus e patrícios idiotas circulando que nem rato atrás de migalhas a mais para rechear o seu pão...pão doce, pão de mel, pão preto, pão torrado, pão mofado, pão de pão aahhhh não, sempre tem um não e um sim, mas o pão sempre tem que estar cheio...cheio de coisas que guardamos para rechear o pão nosso de cada dia...

Pão que cresce em arreveria discontínua como um compasso quebrado que não circunda mais nada, só enche de nadica de nada o traço dessa empobrecida vida de plebeu, sem aspirações ou realizações de um sonho vazio sem recheio que é acrescentado aos pequenos restos dos seus minimalistas desejos de crescer aos poucos sem atrapalhar os planos onde os patrícios loucos adoram esbanjar...

Pois é tudo isso um fim de ano bucólico um tanto quanto melancólico e arredio, vem como um furacão em forma de presentes, estes levados por uma enxurrada de pessoas que inundam shoppings como um formigueiro cheio de afins atrás de algo que represente o dia em si...como um filme em torno do seu tema central...papai noel é o cara principal e Jesus um mero coadjuvante.

Em termos de filme, fim de ano poderia ser chamado de 'tempos de hipocrisia' cheio de cretinice alheia, egoísmo e idiotice, preguiça e profanação de merdas enlatadas que são jogadas direto no ventilador, espalhadando notícias sem fim pela mídia como o ato final de um ano 'bom', onde muitos não fizeram nada e acham que isso é tudo para se tornar alguém dentro do contexto, mas só passa a ser mais um a atuar nessa peça de comprar e representar e optar por uma das barbas...a branca ao invés da castanha...

E o olhar de poucos se voltam pro de muitos, e isso é pouco perto do muito que é o mundo que vivemos...não o mundo paralelo de nossas vidas e mediocridades franzinas de um plebeu ou um patrício...é bom não seguir a regra, não manter o costume, tentar sempre se diferenciar mas as vezes é quase impossível fugir desse enredo central...e lamento muito não poder tanto quanto o poder aquisitivo de ter ou não ter, eis a questão...infelizmente faço parte disso mas não como todos, tento não mentir e me omitir disso, mas é pouco perto do muito, então desfaço todos pensamentos que me levem a isso.

E esse consumo de consomidor que (me) consome, e toda esse consumo concomitante me leva a ficar consumido e penso que sumir é o melhor caminho...mas só penso em me diferenciar e mudar o destino, pois quem consome acaba consumido do patrício ao plebeu sem regras, sem exceções, ou está ou não está, incluso ou excluso, tudo ou nada...fim,.;de ano;.,



Lucas Bertoldo
e seus nós no peito.

Tuesday, November 25, 2008

Atropelado(a) por um ônibus



como a vida é pequena diante da morte
logo pensamos o quão valorosa é a vida
e tão insignificantes somos perante o medo de desfalecer e sumir dela
assim abruptamente de repente sem se despedir
este valor é nós que definimos mas às vezes não percebemos os detalhes de vivê-la
só pensamos nos atrasos, fracassos, contas e delinqüências mentais irracionais diante de tudo que vivemos
e o valor se perde no meio disso tudo, e mesmo assim nunca estamos satisfeitos...não é mesmo?
mas sempre falta alguma coisa, sem querer querendo...
e querendo isso tudo ou nada estaremos vivendo algo muito estimado, e no caso sobrevivo(emos) a hipocrisia, egoísmo, inveja e preguiça de quem não sabe nem um décimo da vida...
que não usa nem 10% da sua inteligência animal e ainda se acha o tal
pra depois passar por um momento de vida ou morte que não acontece todo dia
não desejo pra qualquer um, mas bem quisera talvez para todos que achem que a vida é pequena...
não desejasse tanto rezar diante da morte, e ainda se dizer: sem sorte....

Lucas Bertoldo e um grande texto de um grande autor:


Soneto da separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente

Vinícius de Moraes

Thursday, September 11, 2008

Vida, o Filme



A comédia da vida é a alegria inconstante

...deveras sentida em momentos distintos...

Aqueles instantes devidos a uma felicidade extravasante em sorrisos

...pervertidos em bucinadores crescentes de um zigomático maior elevando o lábio superior...

Projetando-se em gargalhadas contínuas, seguidas de lágrimas vertidas de olhos instigantes

...observadores interessados, sagazes alucinados por uma imagem enriquecedora...

Mas o drama da vida é a farsa mesquinha escondida no fundo de pessoas vazias

...que temem o tudo e o nada sem explicação...

Pessoas mal vividas que invejam o seu amor e sua utopia

...com pavor e uma dramaticidade genial...

Falsificam olhares e atitudes em prol do seu próprio benefício, ocultando verdades com suas mentiras

...lavando sua índole com lavagem de porco que vem deste 'espírito', um dramalhão negativo...

Aí a vida vira um suspense de sim ou não

...dúvidas que pairam no ar e te deixam sem reação...

Porém com certeza se consegue fazer um suspense interessante

...uma relação ambígua de um supra-sumo de prazer...

Transformando o esperado em algo inesperado e tornando-o deslumbrante e surreal

...personificando momentos inconstantes em constâncias de um tal amor...

Logo a vida vira um romance concomitante

...sentimento formidável, inigualável e corroedor...

Deseja-se a todo momento viver a afeição que nos impele para o objeto dos nossos desejos

...amar e ser amado sem pudor, transmitindo toda a sua intensidade para a outra metade...

Enamorados enrolados em um só coração

...dois seres em um só, simplesmente apaixonados...!

E a vida que se tornara apaixonante pode se tornar um terror

...devastada em tristeza e decepção...

Por diversas formas esses acontecimentos provocam um grande receio

...formando a tragédia em algo estarrecedor...

Por causa de outrem ou de alguma coisa do acaso da vida

...altos e baixo que levam a uma superação...

E nessa vida toda ação tem uma reação que nos leva a um impulso

...e fazer com que o pulso bata mais rápido atrás de mais uma emoção...

Torná-la ainda mais divertida acionando o nosso instinto e liberado mais adrenalina

...fracionando a nossa personalidade em uma ansiedade determinante...

Buscando novas saídas em outras entradas

...glorificando o insano que existe dentro de cada um de nós...

Abrindo a vida a uma nova aventura todo dia

...e só nos resta aproveitá-la em todos seus sentidos...

Do olfato ao tato, do paladar a audição aguçando a visão

...tudo isso torna a vida ainda mais encantadora e diversificada...

No teatro da vida é matar ou morrer, e aventurar-se é a questão

...onde aqui somos reles mortais e ninguém sairá vivo até o fim...

Favorecendo ou desfavorecendo-nos a ter tudo isso todos dias nesse filme que é a vida!


Lucas Bertoldo em escolha o seu filme


and


"Entre um rosto e um retrato, o real e o abstrato...Entre a loucura e a lucidez, entre o uniforme e a nudez...Entre o fim do mundo e o fim do mês...Entre a verdade e o rock inglês, entre os outros e vocês...Eu me sinto um estrangeiro, um passageiro de algum trem...Que não passa por aqui, que não passa de ilusão...Entre mortos e feridos, entre gritos e gemidos...A mentira e a verdade, a solidão e a cidade...Entre um copo e outro da mesma bebida...Entre tantos corpos com a mesma ferida...Entre a crença e os fiéis, entre os dedos e os anéis...Entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos...Entre a minha boca e a tua...Há tanto tempo há tantos planos...Mas eu nunca sei onde estamos!"


A Revolta Dos Dândis - Humberto Gessinger

Thursday, August 28, 2008

Analogia do bandido que se acha político ou é político que se acha, mas é bandido.




Se eu tivesse virado prefeito...

Não tinha virado bandido

Não seria escravo dessa gente egoísta

Que se faz de oportunista

E ilude por dinheiro....

Vira Presidente!

Dá caô na gente, e vive dando migué

Caluniando com meias-verdades

A palavra honestidade

Que me promove a bandido com grife

Elucidando meu nome no pleito eleitroral

E assim passo a roubar essa gente

Como um político!

E morro matando, quem tanto me mata morrendo.


Lucas Bertoldo



Ps: Que sacana ser político, ops....bandido!


Ps2: Odeio político e política, foda-se!

Saturday, August 02, 2008

Rompa para o outro lado



Louco me chamam os loucos deste mundo
E eu que louco sou, louco me sinto
Repetindo a loucura por quem é louco eu digo...
Louco por louco é um benefício e não malefício!

Não importa se é louco em um só segundo
Também o tempo é louco e não minto
Quando digo que ser louco eu consinto
Pois antes ser louco que apenas um desatino

Penso ser lucidez ou maluquês?
Ou será que tudo não passou de um sonho...
Da minha loucura ou a envergadura televisionária
Prefiro me omitir do que me rebaixar a essa carnificina assassina envenenada

Sou louco pra fugir disto e nada (de)mais
Sinto ser louco e isso pode ser anormal
Mas prefiro ser anormal diferencial e louco a um normal ideal e irracional
Por que consisto em'inhas besteiras de bêbado louco que funde este ser

Em acreditar no meu sonho lúcido vertiginoso
Que não passa de mais uma loucura engenhosa
Tranformando este meu anseio de me abster da realidade
Em uma mentira de verdade que posso escolher o que ser e ver...

Pra crer que ser louco é fazer algo mais do que se possa imaginar
É ir além do absurdo e transformar o questionável em absoluto
Retornar da loucura e perceber que tudo não passou de uma loucura menor
E viver nessa imensidão me fez abnegar o uso da razão

Onde ser louco ou não é uma questão de ocasião?
Fico atrelado ao burlado acaso da loucura
Mas será que não o formos por alguém
Ser louco e sê-lo mesmo, só por amor ou diversão?

Da loucura me basto para ser feliz sozinho
Mesmo que isso não seja verídico
Ela me faz romper para um outro lado
O lado fundido no figurativo, que me faz viver pra sonhar...e torna o sonhar a arte de viver!

Lucas Bertoldo

Thursday, July 10, 2008

Que cor tem o mundo pra você!?


Existir é estranho
Mais ainda quando nada pode-se fazer
Mas é fazendo que se aprende
E aprendendo é que se faz
Fazendo e acontecendo
Render a vida a sua arte de viver
Sorrir perdendo
E ganhar chorando
Diga-me que cor tem sua vida?
Não tem?
Acorde sua vida
Com golpes de pincel
Sonhar com cores
Despertar o que existe
Existir nessa loucura toda
E sentir...
A vida que grita
E rasga
E nos faz ser gente
Crescer
Ignorar sentidos
Transcender
Incandescer a luz e a força interior
Ter a vida gritando dentro de mim
Girando a todo o tempo
Nesses terreiros sem fim...
Onde cores não faltam para tingir a vida
De uma maneira oposta
Que te faça sorrir e dizer
O que me faz tanto ter prazer de ser o que sou...
Aqui tudo é vida...
E eu cheio de sentido
Sinto a sombra da garça me tocar
Um convite ao outro lado
Que começo a ver de cá...
Aqui, onde tudo começa
Real demais pra ser loucura
As cores do mundo estão em mim!
Sobrevoando tudo
Desde a plantação de lágrimas
À melodia que me faz inspirar e expirar...
E a vida brinca comigo
E seus passos são léguas
Leves ventanias que sopram a noite
Por todo o seu caminho...
Nesse tempo de sonhos
Que não tem fim...
Quero ser qualquer momento
No instante de voar
Daqui pra longe
E entrar de vez nesse mundo novo da vida, ahhh que alegria...

Lucas Bertoldo

Tuesday, June 24, 2008

Dúvida: Sim! ou Não?



Faça comentários...
Sem comentários!
São devidos?
Nunca se sabe... só se saberá sabendo....

Os são, então?
Depende como são recebidos...

Se são válidos
Ou inválidos
Quem cala não fala
E quem cala consente
E sobre o que se fala

Adianta ou atrasa...
Acrescenta ou diminui
Ou se quer falar
Ou não se quer
Ou se pode
Ou se deve
Na realidade eu não sei
Mas falo o que acho, sou sincero
Temo, mas sem o mesmo medo avanço sem muita prudência
Consciente porém impulsivo

Enlouqüente e explosivo
Assim faço-me
E desafaço-me
Te desato
Ou me ato
Mas tento
Em vão
Ou não
Agradar com algumas palavras
E ganhar um elogio
Um tostão ou sorrisos...
Te convidar ou não te convidar, eis a questão?

Seria pertinente ao presente?
Ou deixar no tempo austero?
Nunca se sabe a hora, mas a hora é sempre sábia!
Mas então que eu saiba, tu sabia que o sabiá sabia assobiar?


Eu sabia ou presumia, mas essa dúvida é eternamente cruel que me ponho a explanar: sim ou não?

Fala que te escuto, ouça-me e escuta-me!
A reciprocidade é plena.

Lucas Bertoldo

Friday, May 30, 2008

20 e poucos anos



20 e poucos anos
E tô indo no tic-tac do relógio
Contra o tempo, cantando e encantando
Fugindo e rindo


Desta intensa e louca vida
Eu que logo mais estarei onde sempre quis estar
Onde sempre vou estar
Lá onde eu sei!


Só quero acordar e ver o dia clarear
Viajando no lugar
Sigo rodando sem parar
Sei que não vou parar


Muita coisa já ficou pra trás
Só que eu não quero voltar, nem pensar
Mas eu nunca sei para onde a minha vida vai...
Pra depois me perceber, que é tão tarde pra entender


De que o tempo que não vai voltar...
...nem mudar
E eu estava certo que esse dia iria chegar
O dia sem fim
Mas eu não sei aonde vou parar...........


Agora já sei o que vou fazer
E tantas coisas que eu ainda vou dizer
Todo dia dessa vida vou estar em algum lugar
Pra tentar outra vez


Se é preciso fazer, ascender e crescer
Estou no escuro e eu nem sei bem o ?porquê?
Saudade pra relembrar
De tudo aquilo que ficou pra trás


Só quero viver
Pra nunca mais esquecer...
...daquilo que eu não vou ver mais
Mas amanhã eu já não sei, o que vai mudar
Minha idade é que nunca vai parar


Sim! as horas nunca param
Nem pra mim, nem pra você nem pra ninguém
Não tenho tempo pra perder
Sentindo tudo e a todo momento


Vejo o passado, vivo o presente e penso no futuro
Liberto, rindo e sonhando
Pego estradas e cruzo o mar
Pra poder encontrar, o meu sonho brilhante de viver intensa e loucamente a vida!


Lucas Bertoldo

Saturday, May 24, 2008

Alter ado ego pela aura escarlate assassina


Ebulido meu sangue ferve
A tal intensidade esse fervor aquece
Meu devaneio mais restrito
Da poética dissonante
Roubar-te um beijo ofegante

Fissurando meu alter ado ego

Conflita a saudade tua devera provocada
Pela sagacidade variada...
Fico atraído
Abstraído sigo combalido
Compenetrado e indeciso

Por tua aura escarlate

Sinto-me provocado em todos os sentidos
Vagos de razão
Vou levado pela vazão
Mudar o meu destino
Prevaricando tua exatidão

E ousar o máximo do mínimo

Maximizando meu ato penetrante
Acabo convencido
De tirar o teu sentido meio retraído
E levar-te por outro caminho
Aquele desconhecido...

O qual se sente quando tudo é infinto

Até o apagar das velas acontecer...
E sentir-se irradiar
Pela aurora definida
Que tu me fizeste varar
Aí trato tudo como sinto, em um xeque-mate no inimigo

Mato a fome, a sede e a razão, e acabo me matando de indecisão!

Lucas Bertoldo

Monday, April 21, 2008

Viagem na mente




Mentes abertas

Casas vazias

Ruas desertas

Poucas entradas

Vou divagando

Na vida sincera

Estranhos sem mente

Cabeças revelam

Vidas coerentes

Fantoches de guerra

Como um bolero

Sigo dançando

Me livro do caos dentro do livro

E viajo na música

Que toca minha sorte

Em um filme sem nexo

Como em um teatro animado

Vai calculado, isso não é o que se espera

Dinheiro insano que comanda os mortais

Ganho o que compro

E fujo voando

Sem volta soando

Apenas um risco suntuoso

Uma bola de fogo

Distante e assombroso

Como um raio incerto

A chuva gelada

No rosto da gente

Livre somente

Onde vejo a saída

Bebo e grito

Acordo dormente

Tudo girando

Revela o presente

Que sinto sonhando......na nuvem macia

Imaginando o sonho da gente!



Lucas Bertoldo recomenda ouvir: Pink Floyd - Shine On You Crazy Diamond

Tuesday, April 01, 2008

A linha da estrada, a linha da vida



Andando pela estrada
Nunca reparei
Que passando pelo espelho
Corria estrábica e retilínea
Uma linha rente a saída
Pouco perceptível
Reta e indeterminável
Assim como a vida
Denotando vários sentidos
Ás vezes torta e indefinida
Outras reta e tão linda
Variada com cores definidas
Outrora desbotada e indecisa
Desnorteada, tão fugaz
Torta e infusiva
Define um lado e um caminho
Que devemos seguir independente do sentido
Desnivelada, quando errada e incorreta
Ou certa e correta, nivelada nesse tal caminho
Como dois lados da moeda
A vida corre diferente
Tocada com o tempo que voa como o vento
Dançando no ritmo que se corre
Passando e pensando
Tudo vai mudando
E nada é igual
Independente da forma que se siga
A linha muda
Como a vida
A linha da estrada, a linha da vida.

Lucas Bertoldo

Saturday, March 29, 2008

Muitas vezes é preciso apreciar o 'humor negro' das notícias do país só pra variar...

Reportagem de Capa



Briga entre arrozeiros por terras acaba em morte, um perdeu a cabeça segundo comentário. - '' É foice embora, sussurrou maliociosamente o policial Viriato. ''



Piada:


Pedro Evaldo conhece Genoveva na badalada festa 'A Noite da Brilhantina' em Procópio Cardoso.

O clima esquenta, papo vai e papo vem, a bebida sobe a cabeça e Pedro Evaldo vai evoluindo na coversa, após várias tentativas frustradas de beijar Genoveva, e contínuas evitadas seguidas de outros, 'Ah busca mais cerveja pra gente' este acaba se irritando e na volta ele para tudo e pergunta:

-Bem díficil arrancar algo de ti hein, posso saber de onde você é?

Genoveva responde envergonhada no abafo do som:

- Anta Gorda... Ãããã, Como??

- ANTA GORDA PORRA!

- É a MÃE aquela cachorra!!!


HAHAHAHA ¬¬


Pergunta:


Quem nasce em Anta Gorda é?


a) Anta Gulosa

b) Anta Gordinha

c) Anta Gordense

d) Anta Gordiana


Em nota desta edição:


Este jornal não possui mais reportagens e muito menos outras matérias por ser um jornal dominical sem custo para população de Anta Gorda e pelo principal motivo que o excelentíssimo senhor prefeito do nosso município Sinval Pinto Neto desvia parte de todo dinheiro da secretaria da cultura para realizar apostas semanais de truco no bordel ''1001 Noites" às margens da RS/432 na entrada de Anta Gorda.



Sua esposa e a população vão adorar esta edição prefeito fanfarrão.



Lucas Bertoldo viajando e criando notícias imaginárias de Anta Gorda, só por achar o nome engraçado mas que de fato acontecem em várias partes do país, como roubar, matar, jogar, matutar e rir onde muitas vezes ninguém percebe ou lembra no outro dia mas geralmente aparecem sempre no domingo para nos 'alegrar'.

Tuesday, March 18, 2008

Uma breve reflexão reflexiva dos dias afora...



Os problemas existem...
É claro!
Todos nós temos, mas tu já parou pra pensar quem os cria?
Nós mesmos...
Os criamos e desencadeamos como um vírus que pode infectar muita gente...
Não só ao nosso redor, mas também a si mesmo.
Pense não só em si...
Mas pense, reflita, tenha opinão, critique, elogie mas fale!
Pense em si e na sua vida mas pense nos outros também...
E não somente nas suas questões que se propõe a serem resolvidas.
Se proponha a resolvê-las pois eles podem gerar os próximos...
Não pense só no seu umbigo!
O mundo é maior que o buraco que por muitos se identifica o centro do corpo...
Mas o buraco muitas vezes está na sua cabeça, e essa coisa difícil de se explicar só aumenta o tamanho.
Aí o mundo acaba parecendo menor que a merda do teu umbigo...
E tu descobre que teus problemas são só mais um de muitos!
E que os teus enigmas talvez sejam poucos perto dos outros, e tu se sinta pequeno...
Fragmentado em pedaços dentro do teu espaço de umbigo na imensidão do mundo, tu acaba descobrindo que o problema é outro...
É tu mesmo!


Lucas Bertoldo refletindo e não condenando, e muito menos ordenando, mas sim questionando e posicionando a sua opinião perante ao que acha...pode ser achismo mas não auto-ajuda, porém se for fico feliz de que se possa tirar algum proveito desse humilde questionamento dos problemas afora impostos pela vida que nos fazem simplesmente viver.


Números reflexivos de reflexões minhas e de outrem:

- 99% das perguntas tem uma resposta: dinheiro (faça testes)

- A maioria da população (cerca de 80% dela) só conhecerá a fundo (de verdade) 1000 pessoas em toda a sua vida. (o que você acha disso? aumente seu número, viva e conheça mais pessoas acho que valerá a pena não viver só no seu umbigo e viver o mundo o que ele tem pra te dar).

Wednesday, March 12, 2008

Minha vida: Um tempo verbal 'do meu futuro'


O pretérito perfeito composto do indicativo 'do meu futuro'
...tenho pensado demais ultimamente, e é bem ambíguo.
Pode também se tornar um mais-que-perfeito composto do indicativo 'do meu futuro'
...eu tinha já pensado nisso quando comecei a escrever.
Dois particípios até então que podem constituir um processo verbal ou ter função adjetiva 'do meu futuro'
...pretérito presente de futuro (o qual agora falamos) 'do meu futuro' no atual presente desejando a minha formatura.
É nessa semântica da minha gramática descritiva em abundância enfática 'do meu futuro'
...que eu estudo e planejo mudanças no tempo e no espaço, pela significância que elas me dão!
Uma convergência entre advérbios e adjetivos 'do meu futuro'
...características morfológicas de uma metarmofose muito ambulante.
Tornam-me um substantivo, com flexão radical de grau e gênero 'do meu futuro'
...fisioterapeutazinho em Fisioterapeutazão, assim também um simples escritor.
Subjuntivo composto do presente, mais o gerúndio 'do meu futuro':
...acredito que esteja formado em 26 de julho.
Uma palavra tão esperada incorporará o meu jaleco nesta data, como um verbo de ligação ligado ao predicativo do sujeito 'do meu futuro', logo eu
...o Lucas será Fisioterapeuta.
Pronome oblíquo tônico em terceira pessoa 'do meu futuro'
(diminui volume da música)...Lucas, te concedo o grau de Bacharel em Fisioterapia.


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


Um pronome demonstrativo bem elucidativo de um sonho lúcido 'do meu futuro'
Este Lucas Bertoldo.


Post-Scriptum

Ps: Quem não comentar não será convidado.
Pss: Mas depende da minha concordância 'do meu futuro', não é bem assim né...
Psss: Sou quase um dotô!
Pssss: Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha
Psssss: Não...ainda não estou bêbado para escrever isso, mas estarei se Deus quiser, não digo bêbado mas sim formado dia 26 de julho vide horário post-scriptum futuramente pra quem for convidado.


PSSSSSS: Poderia fornecer a música escolhida para ler essa poesia, mas acho que seria pedir demais e acreditar muito menos que alguém faria isso, logo eu editarei para não estragar a curiosidade quando eu de fato me formar, os interessados que quiserem que voltem serão bem vindos e confiram o texto, ele tem outra temática com tal sonoridade efêmera.



CÂMBIO DESLIGO.


Sunday, March 09, 2008

Alguém como você, como se fosse a primeira vez...


Como se fosse a primeira vez
Unicamente assim como nunca
Não ficar sozinho e sentir, que o mais simples passa e não se vê
Mas se percebe quando se sente alvo de algo que gostaria de ver
Mesmo sabendo e assim como sempre continuando...
Sonhando redundantemente os aforas dias que se procedem
A caminhar pelas ruas
Comentar as besteiras e viajar na penumbra
Elogiar as estrelas, e vislumbrar o luar
Te abraçar quando frio
Te assoprar quando calor
Ir ao cinema e rir dos mesmos motivos sem um por quê
Olhar uma vitrine ou um lago e comentar sem ter que dizer, cadê você?
Uma companhia é mais que virtude
Mas pode se tornar uma partitura insalubre que me faz dançar chorando pra valer...
Ah o meu sonho, que eu tenho de ter teu coração
Te dar carinho e dormir com teu cafuné
Ouvir contigo uma linda canção
E ouvir as batidas do seu coração
Ver um filme, comprar e vender sonhos em palavras a noite inteira
E ao seu lado poder estar, sorrindo eufórico
E contigo namorar, sem temer o depois
Com o sol a rifar...meu peito arfante
Acordo e perco o ar...
Na afasia do teu olhar
E te descrevo tudo que sinto
Faço você perceber
Que só ao me olhar irá entender
Tudo que sinto por você...
E ah, que sorte eu teria, de te ver lendo essa poesia
E saber que há alguém
Que há muito tempo lhe espera
Mas sem nenhum de nós saber
Como se fosse a primeira vez
Mas não é, por quê...
Não existe ninguém pra dividir, e saber o que sinto por alguém como você!

Lucas Bertoldo

Wednesday, March 05, 2008

Saúde Doença


A população se mata entre si
Robôs domesticados com prazo de validade
Uma sociedade falida que faz sua cabeça mudar
Ah um porém, quem se importa com isso?
E não é tu que dá o prazo, mas é tu que ajuda a dizimá-lo
Com o meu, o teu e o dele
É simples e ninguém percebe
Mas tá aí na frente do teu nariz
E tu nada faz
Só repete a rotina
E a opressão normal do dia a dia
E transgride de tudo isso
Na beira de uma guimba e da cortina de nicotina
Atolando de suor
Falecido no copo de whisky
E desnorteado com o teu rancor
Isso é preciso quando a doença vira a tua saúde
E tua mente inteligente
Perde para tua boca preguiçosa

Lucas Bertoldo

Saturday, March 01, 2008

Eu, você...você, eu...amantes!


Eu estou saindo
Estou indo
Preciso satisfazer o "eu"
Aguardo...de coração a mostra

Uma pausa para o amor
E por que não?
O que é o amor?
Como amamos as coisas e as pessoas?

A humanidade não é um clube
Lamento informar que há quem não ame
Na acepção sentimental da palavra
Apenas aprecia, aprova, julga...calcula onde está seu interesse, amor platônico!

Ou ainda amar idéias abstratas, ideais, projetos
Nunca a boa prisão de um quente e cheiroso abraço
Orgulho-me do meu "eu"
Freud explica

"Eu" amo o sentimento, música, cores, poesia, forma
Distinguir lágrimas e o riso
O coração batendo de esperança ou o peito arfante em desespero
Não raciocino sou impulsivo, romântico e impressionável

Perante ti sou um não-alguém
Superior, desaprovo
Inferior, protejo-me
Assim aponto-te e fecho-me

Olho-te nos olhos
Por não ser atingido
Uma fortaleza impenetrável...
Mas que suspira pela bela ou o mar

Decifra-se e decifro-te
Mordo meus lábios com raiva deles, querem falar...
Coisas e tal
Palavras, momentos, sonhos e tempos austeros

Sigo, vivo, viajo
Olho e vejo
O que era
O que sou
O que será
O que serei
Eu, você...você, eu...
Pois somos nós, amantes.

Lucas Bertoldo postando uma velhinha retocada com botox.

Friday, February 29, 2008

Malemolência pela magnólia



Eu optei pelo subterfúgio de te acometer

E tu fugiu do meu beijo subversivamente

Bem do jeito que eu gosto, arisca e carente

Díficil de se entregar, ou diriam fazida?

A arte de conquistar é o ínicio de um flerte

Alcançar o fim desejado saboreando aos poucos todos detalhes

Mínimos e submetidos ao melhor da lábia

Mas tratando-a como um relicário

Desatando seus segredos e subornando seus desejos

Abrindo e invocando suas vontades implícitas

Degustando teus sorrisos

Como uma taça de vinho ao brando da lareira

Pervertendo teu lado astuto contra a minha sagacidade

Tenaz com eloquência admiro-te magnólia

Uma flor rara e única

Exclusiva deste momento

Que não sai do meu anseio de te querer...

Deste único instante perdurado

Instantâneo e voraz

Como o efeito desatinado dos nossos corpos no tapete

Encontro-me bloqueado pelo teu cheiro

E tu abusa de mim como uma planta carnívora

Maliciosamente te devoro entre ávidos beijos

E acabamos nós a sós

Solenemente indivisíveis.


Lucas Bertoldo

Monday, February 25, 2008

Agressão valorosa

é o engodo
na caixa de correio em todo final de mês
e o final do bolso
é um soco no rosto de quem tenta encontrar um vintém
e percebe que todo o sentido se volta ao redor de uma nota de cem
sem mais nem menos
o que vale
é a qualidade inerente a um bem ou serviço que traduz o seu grau de utilidade
então, qual é o seu preço?


Lucas Bertoldo

Saturday, February 23, 2008

Utopia fictícia



Observador me deixei levar
Pelo espelho conservador
Onde ali brilhava-me na face desordenada
A dor do meu rosto calado
Revelado diante da cega verdade escondida diante dos fatos
Em que outrora só se via sorrisos em meus lábios
Divertidos programas divertosos que diriam, onde nada era o que parecia
A tv e suas fascinantes virtudes escondidas, que revelam aos momentos algo que sinto
Minha boca cessando um grito perdido no vácuo
Onde em meus olhos mora a noite escura em que meu choro fora abafado pelo riso incontido
Desabado no desatino
Onde mora minha alma ferida
A vida tão fascinante escondida
Em vidas tão normais reveladas
Perdidas de ousadias, tão radicais
Encontradas sem vida, tão conhecidas como um roteiro pré programado de todos os dias
Da ótica vendida como uma propaganda de um jornal
Mal percebida que imperceptível passa a ser natural
Roubar, matar, vender, tudo que seja concreto e real
Que nos leve o mais longe possível desse maquiavélico pesadelo cheio de aspiração
Aspirado de um ar contaminado que o mundo se tonrou
Cheio de maldade e bernicidas
Pra acalmar a sociedade corrosiva que come as vidas doentias que só pensam em trabalhar
Em se vender e nada viver a vida tão persuasiva
De uma enquete ou um clichê
De viver um jogo de dados onde o que vale é maior ou menor
E perder a sua velha opinião formada por qualquer desvaria podre e pobre
Dita pela utopia fictícia que manipula a sua vida
Formada sobre toda essa babaquice que existe e fica pairando nossas cabeças
Dessa lama que a gente engole e não faz nada
É o caos vigente como sinal de que algo está pra acontecer....


Lucas Bertoldo

Tuesday, February 19, 2008

A parte mais profunda do ser


deveras tem instinto
ele é forte
e sensível
tem personalidade
a parte
individualista
mas tão lobista
que só eu sei
mas se soubessem o que hei de fazer?
eu interpelo
e os revelo
como quero
e que seja
como queiram
que leiam
eu só escrevo
o que surge
que me vem
a mente
a parte mais profunda do ser!
da alma
viva...
o coração
âmbiguo...
do íntimo
profundo...
soturno
o âmago.

Lucas Bertoldo

Sunday, February 17, 2008

Uma clima doce por aqui



inebriado, em um clima de domingo
assim me sinto
desprovido de qualquer outro pensamento
a não ser o de estar contigo
nesse clima doce e arredio que penetra meus sentidos adiante, como um rompante eu nem ligo
só ligo e digo sim se ficar comigo saboreando esse gosto de domingo.

(sempre nos nossos pensamentos)


Lucas Bertoldo disdizendo que quase sempre final de domingo é uma bosta deprimente e fedida como a tv, o negócio é não ver e puxar a descarga.

Thursday, February 14, 2008

(Pensamentos canalhas de um país rechaçado)


O Brasil é uma puta virgem:
Já deu tudo o que tinha que dar, mas tudo ainda é novidade.

O Brasil é um velho tarado:


Se acha novo e moderno.
Mas vive duro tentando levantar.
Pra comer o sub, e terminar em desenvolvimento.
Estimulado, o velho tarado morre infartado.

O Brasil é fanfarrão:

Seus ladrões usurpam o povo, e o povo usurpado sai em marchinha de carnaval a fanfarriar.

O Brasil é impotente:

Quando ousa algo de bom, acaba cedendo fraco cagando nas calças e foge perdendo pro primeiro sabichão que sabe como não se mete o pé pelas mãos.

O Brasil é desigual:

E isso é tão mal visto que só sabem distinguir um pobre de um rico.
Só quem tem mais poder, ou mais ações.
A única coisa que tem valor, é o dinheiro.
Mais riqueza material e menos 'ignorância'.
Mas a pobreza é ser ignorante e não a riqueza intelectual.
Honestidade vale pouco, ludibriar vale mais.
Ai descobre-se que o defeito não tá na cor da pele.
E sim nas oportunidades...de pensar no que se deveria fazer e não é feito!
E como aqui rico acaba com pobre.
Pobre quer acabar sendo rico.
Logo os ricos choram de barriga cheia, e os pobres choram de barriga vazia.

O Brasil tem memória curta:

Vive de proveito do momento, e morre esquecendo o antecedente vão momento que o fez morrer descerebrado.

O Brasil deixa tudo pra última hora:

Se deu, deu...
Se não deu, se fode!

O Brasil forte é miope:

Parece forte, mas só de vista.
Mas não enxerga direito, por quê só se vêem os defeitos.

O Brasil fraco é charlatão:

Parece fraco, mas não é, só mal explorado.
Aí o povo de boa fé explora o fraco como quer.

O Brasil é um enfermo:

Achacado com o bolso vazio.
Nunca se recupera cheio de emplastro junto ao SUS.
Débilmente abandonado sempre mau governado agoniza mutilado pelas desmatações e extorções.
O Brasil tem futuro, mas tá em coma.

O Brasil vive de hipocrisia:

E não por falta de empatia de seu povo adorador.
Ou será falta de cachaça para não ver a broaca que se tornou?
Trabalha-se demais, e recebe-se de menos...
Desvalorizado e bêbado se vende fingindo ser um novo rico para pegar a Brigitte Bardot no exterior.

Lucas Bertoldo um visionário que aprecia o país mas que deprecia seu senso de humor.

Monday, February 11, 2008

Só um



sim...

meu!

tu quer?

tu é doida pela minha boca...

carnuda...

...bêbada louca

que te deseja...

...te deseja fornicar

de prazer...

...aos implacáveis tempos

em que tu não irás me ver...

...fico na tua memória

acaba o desabafo...

...e tu me dá um beijo









morda-se!!!!!!!

Lucas Bertoldo aproveitando um momento de duplo incesto poético.

Friday, February 08, 2008

O otimismo de um triste cínico



Sempre procurei caminhos
Me senti confuso e inseguro
Será que me transformei nessa insegurança toda
Ou sou louco, insano
A loucura também pode abrir meus olhos
Mostrar-me caminhos, alternativas
Luto muito contra a escuridão, que não me deixa enxergar o caminho
Tenho medo dela
Mas acredite, um dia fui amante da escuridão, como o sol é da luz
Não quero mais ser feliz, quero trazer felicidade, mas sei que é difícil, e você sabe disso...
Mas para que ter uma luz, quando muitas vezes ofusca meus olhos e continuo não vendo nada
Se a realidade retarda e muitas vezes agride, sem saber de quem ou por que
E o pior é que acordei
Pois acabei por sonhar que o jardim que havia no meio da floresta escura, fora contaminado pelas serpentes
A brisa suave toca meu triste rosto, que chora sem ao menos molhar os olhos
Olhos tristes ao se verem ávidos sedentos que vêem o que querem e o que não querem
O vento bagunça meus cabelos que chora calado, sozinho então
Tento escrever o que sinto, sinuosamente nas linhas vertentes que não param de ceder
Chega! Não consigo mais!
Pensar, escrever ou dormir
Não quero mais viver assim, como num pêndulo ao passar dos tempos
Pare o mundo que eu quero descer!
Sou louco, inseguro, confuso, mas não tenho medo de uma coisa
Da ignorância e brutalidade dos brutos
O otimismo de um triste cínico

Lucas Bertoldo