Monday, March 02, 2009

Porta Memória



Pela vidraça
Uma Cigarra...
Monotonia e tempestade
Vinte cigarros depois
De canto esmagados no cinzeiro
Eu me encontro...
Enuviado e também entristecido
Um boêmio barbado que vadia
No meio da sala com os olhos cerrados pela luminária
Sorrio cadente, e desencontrado enfim calo-me
Ouvindo um vinil hostil de melodia desconexa
Minha mente viaja entre lembranças e vontades
E meus olhos marejados captam a foto da gente neste porta retrato
Quadrante quadrado
enquadrado daquele beijo
Que me faz sentir este momento sentimento momentâneo
Deste último desejo que se foi, do meu pequeno retrato falado ambulante estilhaçado no chão..,;.;;,.,;,.,;,.,;,.,,;,..;,.,;como meu coração.,.,.,.,.,;,;;,.,;,.,;,;,.,;,.,;,.,;,.,;,,.


Lucas Bertoldo