Monday, June 30, 2014

Velhos tempos

Falo em terceira pessoa, mas falo por mim, dos outros e para você!
Eu sou um homem a moda antiga. Tenho meus gostos, meus costumes, minhas manias, mas tenho a minha idéia de acreditar que nasci na época errada. Aquele sentimento invocado de inadequação. Assim como meus pensamentos são inadequados a este presente. Sou antiquado? Diria que não... Sou autêntico, e sinceramente me identifico com uma época que não volta mais, e o que fica é a nostalgia. As coisas eram mais simples, menos modernas...rústicas digamos, um tanto quanto formidáveis com seu padrão chapéu e vestidos. Véus e brilhantina. Ternos e paetês. Rock florescente em ascensão meteórica em total ebulição. Beatles; Rolling Stones; Jimi Hendrix; Led Zeppelin; Pink Floyd; Doors...melhor parar senão dá depressão. Vinil então, que sonoridade...uma barbárie, discoteca, dançar...hoje é cd, mp3, mp4 mp milll vai para puta que pariu...imitação, fingimento e conotação de que é bom, mas é ruim! Sabe nada inocente, isso é playback! Carros V6...V8...V12...road muscles...roncos vorazes, veículos automotores com V maiúsculo e não minuciosamente minúsculos em suas minúcias de babaquices alheias com air bag, Bluetooth, faróis disso, led daquilo...agora não é beleza, é marca e valores...quanto maior e mais alto melhor....assim como o ego que vai nas alturas como um bordão pra dizer o leque de possibilidades que se pode ter sem fazer muito esforço. Antigamente não se tinha tantas regalias e tanta ousadia. Silicone agora não é só nos peitos, vai na bunda, nas coxas e invade o cérebro que nem tem...botoxadas e bitoladas em marcas de vittons e gabbanas...e quando a prada não convence apela-se pro exclusivo...pro non sense...gabar-se de ter o que se aparenta ser mas na verdade só ostenta. Antigamente do casamento, tinha-se bons costumes e além do mais tinha-se respeito aos mais velhos. Sim eles eram levados a sério. Hoje em dia qualquer moleque barbado se acha mais que um senhor oitentão do qual subjuga-se ser um véio babão. Oras, hoje em dia já não se pode tanta coisa que acho que há leis para tudo e qualquer coisa. Só não se paga para respirar, fora isso o que não deve ter mudado é a casa dos ladrões. Desapeguem, mais fácil um camelo passar no buraco de uma agulha do que um rico entrar no céu. Não acredita? Que vá tudo pro inferno, as regras,  leis, impostos, taxas, juros e todo tipo de frescura que não acrescenta nada, só atrapalha e engana. Pura ilusão e babaquice. Dedique mais o tempo aos sentimentos...a sua poupança não irá lhe garantir a razão, saúde e felicidade. A felicidade está nas coisas simples da vida que o dinheiro não compra, a razão não te faz ter mais amigos e sua saúde não se compra com convênio, se conquista praticando dia a dia. Pode ser piegas, mas antes só que mal acompanhado.

Lucas Bertoldo

Sunday, June 08, 2014

Musicalidade presumida

Ahhhh vida!!!
Como seria vivê-la
Sem mergulhar de cabeça?
Intensificar todos momentos como os últimos!
E multiplicar a energia empregada no que é bom, também no que é ruim

Poderíamos quebrar tantos paradigmas do espaço-tempo...
Mas sinto que este momento pode ser muito verossímil
Como um vinil a tocar a música favorita...
Uma mistura de sentimentos que te toca e arrepia como a agulha desperta o som...
A música desperta tudo!
Como o espírito a levitar pela nota sonora ressonante
Faz com que o dia nublado fique ensolarado!
Perfazendo que essa energia ecoe longe...
Tão longe, que nos leva daqui diante deste a'temporal!

Lucas Bertoldo