Entre uma bebida, um encontro e ser muito exigente, acabo em desencontro comigo mesma. O problema, não é conversar é me manter interessada... Acho tão bom, quando você conhece alguém, e em tão pouco tempo cria-se uma intimidade tão grande que dizem que é coisa do destino? Pois é, teoria que existe, mas não por hoje. Quando as coisas não dão certo fico a tentar entender o por que das pessoas irem e não ficarem, da energia não fluir que fico pensando se o problema não seria meu comportamento, minhas ações, o motivo disso ou daquilo, mas o que consegui foi ficar mais confusa... Voltei a ser a garota indecisa com 7 anos de idade com múltiplas escolhas sem saber bem o que fazer, cheia dos por quês e não há de quês para ser educada e polida, mas será que isso não me fez passar desapercebida em demasia? Adoro ser do contra, desbocada, porém acho que consegui foi contrariar o amor, ou matar por cansaço meu cupido que de tanto tentar me ajudar, acabei por deixar ele louco, que desistiu de tentar me entender, e lá se foi mais uma vez o próximo da lista... Eu poderia te entregar milhares de definições ao meu respeito, mas seria insuficiente, minha personalidade é como um bicho de sete cabeças, intensa, eloquente, cheia de manias, um tsunami de sentimentos bons e um espírito cheio de sonhos. Entre um café ou uma cerveja te conto muitas histórias, falo, mas falo até o que não devo, sou sem filtro, sou a Dory, sou a mãe do dog mais lindo do mundo, Tchaikovsky, que comigo até fala russo... Sou assim um ser humano em eterna construção, meio desmemoriada, meio louca, meio estabanada, talvez o meio mais inteiro que poderia conhecer e se encantar por mim, posso te garantir, mesmo que meu anjo não assine embaixo, eu me basto, e sou feliz, por assim ser do meu jeito, no meu mundo, de Sofia.
LcBertoldo