Nesse novo mundo onde se tornou inefável validar seu status quo as pessoas e seus sentimentos se tornaram descartáveis enquanto haja necessidade gregária de garbo, galhardia ou galhofa a auto responsabilidade é um item praticamente em extinção. Narcisismo voraz e toxicidade transeunte domina os redes de controle mental por quem precisa da validação online com sua dose dopaminérgica de reação em cadeia. Me poupe dos detalhes sórdidos e das coisas óbvias, não vivo de status, mas este exorbitar que acaba por contaminar a rasca uma sociedade intelectuoligoogleozada, fazendo deste uma epifanaia do ouro de tolo onde no off-line ocorrem síndrome do impostor por demasia, burnouts a reveria, dissociações cognitivas com maestria e borderlines em profusão, há uma promoção de como se devêssemos dar uma resposta da nossa vida no online. Entramos em uma era de falência moral, humoral, psíquica e física onde o espiritual virou exceção. Evoluir é curtir, seguir, e doutrinar pessoas, coisas e necessidades frívolas que demonstram o quanto você precisa mais do que tem, e ir além daquilo que pode imaginar, está a nos condenar como sociedade, ego-istica-mente viver no estado inconsciente. Vamos confessar no máximo algumas pessoas se toleram para atingir seus objetivos, interesses e cada um fica alheio até satisfazer as suas vontades. Relacionamentos não são mais só por sentimentos, quando a paixão do collab acaba o amor não é suficientemente duradouro para se realizar, vamos nos colocando em tronos, reinos, coroas e fantasias que nunca se tornam perfeitas as nossas imperfeições não tratadas terapêuticamente. Descartamos desistir mas na primeira dificuldade um clique e tudo silencia, será isso a resposta para todas as dificuldades que irão se interpor? Acovardar-se perante a um estímulo do sistema de querer coordenar, governar e estipular como devem ser geridas nossas vidas, combinada ao mar de gente querendo exprimir suas opiniões e eclodir seus sentimentos virou uma imensa sensação de vício irrefreável da busca pelo prazer e auto realização que está a nos tornar cegos mesmo diante da realidade deturpada da matrix. Poucos estão despertos para enxergar os detalhes, ler nas entrelinhas e perceber que tudo isso que nos acorrenta e nos cerca, já estava ensaiado. Ainda que acreditemos produtivamente no labor que seja assertivo, não sendo hipócrita, fazer parte disso tudo, nestes pontos, há contra pontos que para fazer comunicação, nestes tempos possamos encontrar a luz com a saída. A vida é um show, e somos protagonistas, ainda que coadjuvantes de uma história que nos contam interpõe a possiblidade de não viver uma realidade dos ingênuos e acordar para o caminho a verdade e a vida.
LcBertoldo
PS - A Crise Existencial: Um Despertar para a Futilidade da Existência
A crise existencial é um momento de questionamento profundo sobre o propósito e significado da vida. Este post explora a perspectiva niilista sobre essa crise, argumentando que ela é uma oportunidade para reconhecer a futilidade da existência e aceitar a liberdade que vem com essa consciência.
A crise existencial é uma experiência comum, caracterizada por sentimentos de vazio, desespero e questionamento sobre o propósito da vida. Filósofos como Jean-Paul Sartre, Martin Heidegger e Friedrich Nietzsche exploraram essa temática, destacando a importância da liberdade individual e da responsabilidade frente à existência.
• A Futilidade da Existência:
O niilismo argumenta que a vida não possui um propósito inerente. A busca por significado é uma ilusão, uma tentativa de impor sentido a um universo indiferente. A crise existencial é um despertar para essa realidade, um reconhecimento de que nossas escolhas e ações não têm consequências objetivas.
• Características da Crise Existencial:
1. Questionamento do propósito da vida.
2. Sentimento de vazio e desespero.
3. Perda de significado e propósito.
4. Consciência da finitude e mortalidade.
5. Busca por respostas e certezas.
• Perspectiva Niilista:
1. A crise existencial é uma oportunidade para reconhecer a futilidade da existência.
2. A liberdade individual é uma responsabilidade, não um direito.
3. A vida não possui um propósito objetivo.
4. A busca por significado é uma ilusão.
5. A aceitação da futilidade é o primeiro passo para a liberdade.
• Consequências da Crise Existencial:
1. Reavaliação de valores e crenças.
2. Mudanças significativas na vida pessoal.
3. Desenvolvimento de uma perspectiva mais autêntica.
4. Aumento da consciência sobre a finitude.
5. Aceitação da incerteza.
A crise existencial é um momento de transformação, um despertar para a futilidade da existência. A perspectiva niilista não oferece consolos, mas sim uma oportunidade para aceitar a liberdade e responsabilidade que vêm com a consciência da nossa condição humana.