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Incompreendido Talvez
Como é ver e não acreditar no que se vê - difícilÉ tanto o quanto sentir e não se poder fazer nada - impotenteUm baile de fantasias da futilidade humana - condenávelIgnorância fadada de um povo descrente - desvirtuamentoLágrimas deslizam de minha entristecida alma - descrenteCristalinas vertentes, imponentes e intermináveis – lasciva dorNão há refúgio – somente saudadeSaudades de início, meio e fim - de tudo enfimTempos estranhos, verdades incostantes - vida passageiraPadeço na ausência de um amor - distanteEm busca de um amor loucamente - me perdiDa única forma de fugir da realidade, verdade, com ele - da vidaCadenciar a vida de extremos - tristezas e alegriasConstruo por ele castelos - rachadosJuntei sementes – um bosque planteiRouxinóis cativei com um canto – uma linda sinfonia crieiEm busca de um coração ao passado regressei - nada busqueiFiz das nuvens meus degraus – ao infinito subiUm pouco de luz para as estrelas supliquei - foi tudo que pediDa madrugada o silêncio que acalanta roubei - dormiE com as cores do amanhecer no meu leito salpiquei - da cama puleiCapturei o perfume das flores do campo – me banheiAo som das ondas suaves - fiz cançãoVesti-me de poesia – versos inventeiDeitei-me na relva macia – sonheiMeu coração por ti se fez refém - me mateiAcreditei que viveria por tua paixão - canseiQue felicidade fosse certeza e não condição - prisãoQue amar demais fosse dádiva – não maldiçãoCriei um mundo inesistente pra não mais chorar - tenteiNa minha mente refugiar-me e parar de sofrer - busqueiDeixar de ser incompreendido talvez - com álguemLucas Bertoldo
2 comments:
ja comentei ne?
adorei!
Tu escreve ainda! (isso foi uma constatação...)
Tá melhorando teus textos, gostei.
Em especial daquele do cárcere privado.
=*
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