Friday, May 30, 2008

20 e poucos anos



20 e poucos anos
E tô indo no tic-tac do relógio
Contra o tempo, cantando e encantando
Fugindo e rindo


Desta intensa e louca vida
Eu que logo mais estarei onde sempre quis estar
Onde sempre vou estar
Lá onde eu sei!


Só quero acordar e ver o dia clarear
Viajando no lugar
Sigo rodando sem parar
Sei que não vou parar


Muita coisa já ficou pra trás
Só que eu não quero voltar, nem pensar
Mas eu nunca sei para onde a minha vida vai...
Pra depois me perceber, que é tão tarde pra entender


De que o tempo que não vai voltar...
...nem mudar
E eu estava certo que esse dia iria chegar
O dia sem fim
Mas eu não sei aonde vou parar...........


Agora já sei o que vou fazer
E tantas coisas que eu ainda vou dizer
Todo dia dessa vida vou estar em algum lugar
Pra tentar outra vez


Se é preciso fazer, ascender e crescer
Estou no escuro e eu nem sei bem o ?porquê?
Saudade pra relembrar
De tudo aquilo que ficou pra trás


Só quero viver
Pra nunca mais esquecer...
...daquilo que eu não vou ver mais
Mas amanhã eu já não sei, o que vai mudar
Minha idade é que nunca vai parar


Sim! as horas nunca param
Nem pra mim, nem pra você nem pra ninguém
Não tenho tempo pra perder
Sentindo tudo e a todo momento


Vejo o passado, vivo o presente e penso no futuro
Liberto, rindo e sonhando
Pego estradas e cruzo o mar
Pra poder encontrar, o meu sonho brilhante de viver intensa e loucamente a vida!


Lucas Bertoldo

Saturday, May 24, 2008

Alter ado ego pela aura escarlate assassina


Ebulido meu sangue ferve
A tal intensidade esse fervor aquece
Meu devaneio mais restrito
Da poética dissonante
Roubar-te um beijo ofegante

Fissurando meu alter ado ego

Conflita a saudade tua devera provocada
Pela sagacidade variada...
Fico atraído
Abstraído sigo combalido
Compenetrado e indeciso

Por tua aura escarlate

Sinto-me provocado em todos os sentidos
Vagos de razão
Vou levado pela vazão
Mudar o meu destino
Prevaricando tua exatidão

E ousar o máximo do mínimo

Maximizando meu ato penetrante
Acabo convencido
De tirar o teu sentido meio retraído
E levar-te por outro caminho
Aquele desconhecido...

O qual se sente quando tudo é infinto

Até o apagar das velas acontecer...
E sentir-se irradiar
Pela aurora definida
Que tu me fizeste varar
Aí trato tudo como sinto, em um xeque-mate no inimigo

Mato a fome, a sede e a razão, e acabo me matando de indecisão!

Lucas Bertoldo