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como a vida é pequena diante da mortelogo pensamos o quão valorosa é a vidae tão insignificantes somos perante o medo de desfalecer e sumir delaassim abruptamente de repente sem se despedireste valor é nós que definimos mas às vezes não percebemos os detalhes de vivê-lasó pensamos nos atrasos, fracassos, contas e delinqüências mentais irracionais diante de tudo que vivemose o valor se perde no meio disso tudo, e mesmo assim nunca estamos satisfeitos...não é mesmo?mas sempre falta alguma coisa, sem querer querendo...e querendo isso tudo ou nada estaremos vivendo algo muito estimado, e no caso sobrevivo(emos) a hipocrisia, egoísmo, inveja e preguiça de quem não sabe nem um décimo da vida...que não usa nem 10% da sua inteligência animal e ainda se acha o talpra depois passar por um momento de vida ou morte que não acontece todo dia não desejo pra qualquer um, mas bem quisera talvez para todos que achem que a vida é pequena...não desejasse tanto rezar diante da morte, e ainda se dizer: sem sorte....Lucas Bertoldo e um grande texto de um grande autor: Soneto da separação De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espumaE das mãos espalmadas fez-se o espantoDe repente da calma fez-se o ventoQue dos olhos desfez a última chamaE da paixão fez-se o pressentimentoE do momento imóvel fez-se o dramaDe repente, não mais que de repenteFez-se de triste o que se fez amanteE de sozinho o que se fez contenteFez-se do amigo próximo o distanteFez-se da vida uma aventura erranteDe repente, não mais que de repenteVinícius de Moraes