Tem dias que compreender ou ser compreendido não faz parte do vocabulário
Fica o vazio incompreendido no peito
A vontade impertinente de esvair
O sentir sem sentido do momento protelado
Por obséquio me deixa meio desconcertado
A encarar o destino que me bofeteia a face
Inócuo, seco e desvirtuoso
Me ferem as palavras que me deixam afônico
Atônito me pego com acúfenos a tilintar o meu tímpano
Refreando aquilo que me atenta a disposição
Como querer aquilo que se tenta sem poder fazer o que se quer?
A via é de mão dupla....
Mas por vezes o caminho é único!
Conseguinte aos atos que me levam aos fatos
Desenvolvo o raciocínio atribulado pelo caminho mais quisto
Ofuscando o prazer da vista que me acalma a alma
Acalento o sonho por um momento
Passando o tormento
Do evadido pensamento
Que me leva ao sentimento...
De quiçá o conhecimento
Me guiará ao subterfúgio vão pressentimento
Que permitirá propiciar-me o apascentamento
Com estremecimentos de emoção a eclodir
Profanando ecos súbitos melindrando o súdito que tenta ser assaz aprazível...
Lucas Bertoldo
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