O amor
Palavra tão viralizada
Está banalizada
No sentimento
E na moral
Atemporal
Ao prazer
Basta um eu te amo
Que não é bom dia...
Sentimentos,
Indefinidos,
Invariavelmente transferidos,
São mutáveis...
Ordinariamente concebidos
De uma hora : para outra!
Quiçá isso poderia ser amor S?
Como se ele sempre existisse...
E nos completasse
Dando a chance de dizer;
Sim mais uma vez...
Sim para ti...
Sim para mim...
Sim para a vida...
Sim para tudo!
O amor pára uma guerra
O amor +positiva+ tudo!
Até -negativo+despolariza+
E frequenta a cavidade positiva
De ser
E se sentir
Amado
Pois de onde eu venho
Aprendi que o preceito de amar
É acreditar que, deva tratá-la como gostaria que meu pai tratasse minha mãe...
Ainda acreditaria que, seria como meu cunhado deveria tratar a minha irmã...
Assim como eu adoraria que, meu genro tratasse a minha filha!
Mas falamos hipoteticamente não?
Pois acreditamos
Nos iludimos
E desiludidos
Ficamos desacreditados até que novamente
Não mais que de repente
O amor bate a porta
A derruba o medo
De sentir-se onipresente, amando solitariamente...
Assim como, a ausência fez sentido
Este sentimento mais que um combustível
Alimenta a gente
Ferozmente
Revelando outra parte de nós...
Aquela, dormente
Que se torna maledicente
Em dizer que não se pode amar tardiamente
Pois onde não existir amor
Não te demores
A capacidade de amar
Se faz
Pelo que sente
L.C.Bertoldo
1 comment:
O que seria do mundo sem os poetas? São os únicos capazes de escrever a palavra amor sem tropeçar no cotidiano e corriqueiro. Amor não cabe em nada, nem vive em frases, não se define, apenas é. Como você bem disse ''se faz pelo que sente''. E às vezes nem sentindo se faz, mas aparece.
Poetas modernos tem uma grande responsabilidade, é a primeira vez na história que amor é usado atá para vender refrigerantes. Continue escrevendo Luca ou amando?
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