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Minha raivaNão é por dentroÉ por foraIncendeia minha almaNão me cabe no peitoRaiva misturada com ódioDe sair correndo quebrando tudoGritando por aí ao ventoRodando pela cidadePerambulandoLuzindo os postesPerdido no olharSentindo-me esvairPelo chãoRuindo em palavrasEm meus momentos rompantesDeslocadoMomentos intensosVariadosMomentos vividosDesreguladosMomentos sentidosDesorganizadosMomentos i.n.f.i.n.i.t.o.sIncompreendidosÁqueles que consomem o meu lado positivoLucas Bertoldo
Quem finge viverNão sabe o que é sofrerEntretanto vivem para falar do que não sabem dizerDa boca pra fora não olham pra dentro Apenas vão à desforra com o exterior carente e assim se avaliamDesiludidos fanfarrões valentes encontram sadiamente a vida dentro de uma patenteNa merda acham a vida querendo desfrutar a beleza vazia de um olhar enriquecedorDe ambas as partes, de todos os sexos e de todas as coresIludida e querida vadiam pela saleta colorida de um lixão transformadoCarimbam a saída com uma entrada bonita que sugere uma estranha e malfeita companhiaQue entristece e te joga guela à baixo uma comida fria, podre e nada sadiaAgora varia seu lado íntegro do seu escondido, e avalia sua vida como perfeita e guarnecidaMas se um dia Te der saudades de fazer o que nunca fez, e sentir vergonha pelos outrosPelo meio de uma canção qualquer talvezE ter sua alegria minimizada como a pétala de uma florSerá uma abelha embuida em conter sua alegria contida por encontrar a mais bela florSem poder tocá-la verá que a luz não é dia e sim escuridão e calmariaSofrendo acordado só por sentir dorVerá que não viveu a vida como deveria, e saberás como se vive com ardorCapaz te diria, se não soubesses como faria pra te tirar dessa vida destruída e sem corNada basta, nem com amor, talvez seja de mais útil valhia ser dono do nosso interiorCegar-se das coisas perdidas e enxergar o que sempre se procurouSe sabe sem saber que o segredo de uma gloriosa receita de vidaNão passa de uma ilustração de uma parte nostálgica do ser embalado na rede vadiaEmbebida de suor e calafrios de um pesadelo doente que ri da tua cara perdidaQue vive sonhando com partes de nossa tão esquecida paralisia cerebral que é tomar um soco na barrigaE cuspir pra fora toda verdade de toda mentira que se diz sem cabimento, e sentir-se amável por apenas um diaNão se sabe a valer por conseqüência o pertinente colherComo é estando por dentro de outra pessoa derrepente saberNinguém saberá se vale a pena sonharA alma do outro porém se encaixa em outro universoCom quem não há comunicação possível, com quem não há verdadeiro entendimento e muito menos sentimento!Nada sabemos de ninguém a não ser de nós mesmos e do nada somente, desabarAos dos outros são olhares, são gestos, são atitudes, são palavras parafraseadas da noite pro diaLivre com a suposição de qualquer mera semelhança corroídaE no fundo sabermos do nosso erro inocente perambulanteOu perante da tua superfície descarada e penetrante que é......tua vida, sem desculpar qualquer e nunhum engano!Lucas Bertoldo
Como é ver e não acreditar no que se vê - difícilÉ tanto o quanto sentir e não se poder fazer nada - impotenteUm baile de fantasias da futilidade humana - condenávelIgnorância fadada de um povo descrente - desvirtuamentoLágrimas deslizam de minha entristecida alma - descrenteCristalinas vertentes, imponentes e intermináveis – lasciva dorNão há refúgio – somente saudadeSaudades de início, meio e fim - de tudo enfimTempos estranhos, verdades incostantes - vida passageiraPadeço na ausência de um amor - distanteEm busca de um amor loucamente - me perdiDa única forma de fugir da realidade, verdade, com ele - da vidaCadenciar a vida de extremos - tristezas e alegriasConstruo por ele castelos - rachadosJuntei sementes – um bosque planteiRouxinóis cativei com um canto – uma linda sinfonia crieiEm busca de um coração ao passado regressei - nada busqueiFiz das nuvens meus degraus – ao infinito subiUm pouco de luz para as estrelas supliquei - foi tudo que pediDa madrugada o silêncio que acalanta roubei - dormiE com as cores do amanhecer no meu leito salpiquei - da cama puleiCapturei o perfume das flores do campo – me banheiAo som das ondas suaves - fiz cançãoVesti-me de poesia – versos inventeiDeitei-me na relva macia – sonheiMeu coração por ti se fez refém - me mateiAcreditei que viveria por tua paixão - canseiQue felicidade fosse certeza e não condição - prisãoQue amar demais fosse dádiva – não maldiçãoCriei um mundo inesistente pra não mais chorar - tenteiNa minha mente refugiar-me e parar de sofrer - busqueiDeixar de ser incompreendido talvez - com álguemLucas Bertoldo
Qual é o problema do amor?Por que enlouquecemos?Quanto tempo perdemos nos preocupando com isso?Se eu estou sozinho, eu me queixo:" Será que eu vou encontrar alguém? "Se estou com alguém, eu penso:" Será que é ela? Ele me ama como eu a amo? "Dá para amar várias pessoas em uma vida? Por que nos separamos?Dá para consertar as coisas quando se estragou tudo?São perguntas idiotas que me faço o tempo todo.Não posso dizer que não sabia.Eu me preparei.Li histórias de amor, contos, romances...assisti filmes de amor.Ahhhhhhhhhhhhhhhh . . . . . . . amor, amor, amor!Lucas Bertoldo
Vivo no vácuo da tristeza e me alegro de alegriaEspanto o cinza-escuro da saudadeE volto a ter o ardor da felicidadeDeixando-me explodir o amor em meu peitoEsqueço as nuvens feias, tempestade Que varre estes meus dias e me afoga Esqueço o barco que perdido vaga Nos mares tenebrosos da dificuldade É pena que esta noite sempre acabe Que a chuva forte o teto meu desabe E eu me afogue em sofrimento e dorTingindo de saudade os devaneios Sigo sorrindo sofrendoCom uma dor em meu peitoEsta minha paranóia de agoniaQue ventila o meu peitoE lá vem vindo o tormento tempestade Sem nome e harmonia que me leva a energiaMe deixa a raiva e me desanimaCorrendo sem saídaA tempestade de lembranças se armaE os raios no meio da escuridão do meu coraçãoDa grande tempestade que caiu sobre mimMas é uma pena oh grande tempestade, só lamento...pois eu sou mais forte!Lucas Bertoldo
Olá novo dia
Raiar rubroso
Ou dia intedioso
Novas obras e artes
Para meus tristes e loucos olhos verem
Só não peçam para dobrá-los
Eles não são cegos
São o que me há para se viver e ver
O que ainda me atraí
Não adianta me empurrar os espinhos
Eles não descem mais
Só as paráfrases das minhas linhas do intertexto
Colando como o vento no meu rosto de sabiá
Sabiá ou que seja
Só para voar e sentir
Ninguém vai me fazer mudar...
Aquela falta de amor, vontade, saudade
Ânsia de poder, fazer só o de um porquê
Só além daquilo que não posso ver
Vivo a imaginar...
O que posso fazer sem o que mais poderia querer
Só o que preciso
Sonhar
Pra ganhar motivos pra chorar
De emoção e pular
No mar da alegria
Cheio de tintas
Como na aquarela da vida
Que chega pra saudar
Meus horizontes tão distantes
Que vivo a bajular
Eu me faço, ou perco tempo pensando no que pensam
Deixando de pensar sem saber, mas querendo encontrar
O por que maior disso
Razões e direções
Para assim flutuar no meu domínio
Sem tomar o xeque-mate
Não me pergunte o porque, mas sim o significado
Ou do meu surrado coração vinil
Que toca poesias, sentimentos, músicas e cenas
Pra lá de variado
Que vem pra te buscar
Pro meu imaginário
Na cidade dos sonhos
No baú do meu tesouro
Quem sabe pescar
Felicidade, amor e liberdade
De quem sabe eu...
Hoje ser mais feliz que ontem e menos que amanhã!
Lucas Bertoldo
Te encontrei sem encontrar me perdi, sem saber que podia sonhar, sonhei, sem saber que podia amar, amei, sem saber que podia chorar, chorei, sem saber que podia perder, perdi, sem saber que podia ganhar, ganhei, fiz tudo isso por você sem saber o que era me apaixonar, me apaixonei, sem saber que era tão gostoso te beijar, beijei, um beijo roubado te dei, mais que meu amor te darei se me prometeres dançar comigo loucamente outra vez, juntos como um pé de valsa ou como uma gota d'água que pinga por sorver alucinadamente na boca seca de quem clama por paixão, queima por ardor e sabe o que é sorver o mais belo amor!Te amo e te venero não por assim ser, mas por assim sentir o mais sublime amor por você que me faz flutuar e tocar as nuvens outra vez, por sentir-me queimar embulido pelo fervor e poder estourar em âmbito tão feliz por saber que álguem sente o mesmo por mim, por tudo, amor!
Lucas Bertoldo
É preciso acordar, pra fazer
Algo do tipo
Dizer tantas coisas
Fazer um tanto
O quanto
Que perco o rumo
E não me aprumo mais
Como barco sem bússola
Já não sei quem sou
E cruzo sem rumo
Novos e velhos infortúnios
Mas singo andando no meio fio
Equilibrado na própria sorte
Sem medo, nem documento
Sem vergonha, e nada mais
Com o corpo vazio
E a mente cheia
De cada, do nada
Rindo do simples do mundo
Do inseguro o absurdo
Ou do que restou de uma noite
Vivo sonhando, com isto ou aquilo
Mas agora já é tarde
E amanhã é preciso acordar
Novamente...
Vou dormir sonhando
Pra sonhar dormindo
Dançando na minha mente
O compasso da música
Que toca, na mente
Na vida
Da gente
Que acorda dormindo, e vive sonhando
Lucas Bertoldo
eu sou como "eu sou"
assim pessoalmente
um intransferível diferente
sem mente
nem conseqüente
eu sou como "sono io"
ligante a um pingente
inconseqüente
inviolavelmente
transcendente
eu sou como "i am"
lunático ardente
fusível doente
simples e incoerente
faço parte do invariavelmente
eu sou como "soy yo"
un simles hombre
coerente e dormente
alegre e presente
ferrado e indecente
eu sou como "ich bin"
feito um pedaço de mim
compenetrado no ausente
vidente e vivendo tranqüilamente
todas horas do fim
eu sou como "je suis"
calmo e impotente
andando sorridente
no sol que vem incesantemente
buscando a vida e sonhando alucinadamente...
Lucas Bertoldo
Pássaros somos
pássaro sou
sem menor retorno e contorno
Depois que as asas doem
e as folhas tombam
Aos poucos
vou comprando
a liberdade
que tanto sonho
Os sapatos doem
as roupas secam
a morte não tem dor
doendo em nós mesmos
Aos poucos
vou comprando
a liberdade novamente
dia após dia
De graça
nada nasce
A vigilância
cobre nosso sono
com gaiolas e tômbolas
E o comércio
do sonho
se dissolve
Aos poucos
vou comprando
a eternidade
Como um pássaro a voar
livre leve e solto
buscando sempre a felicidade...
Lucas Bertoldo
Desde então
Tenho esperado por você, amor
Mas ultimamente
Mais do que nunca
Eu queria que você estivesse aqui
Assim comigo
Por que ele está tão distante?
Eu não consigo entender
Agora estou esperando por você
Eu ainda sinto a expectativa
De te encontrar
O coração pode cansar de vez
Agora não há nem mesmo limite
Tenho que matar a dor de estar sozinho
Aqui sem ninguém no frio da noite
No pensamento, a rosa da minha vida
E no encanto das rosas
Está em que sendo tão lindas...
Não sabem que o são
Se um pingo de amor brotar no espinho da rosa
Saberei que é amor
Que saudade o tenho
Do meu amor
Que eu nem lembro mais
Como quando olho para o sol e no céu te procuro
E nas noites que você encheu de fogos
Ficou vazio
Ainda estou encantado com a luz que você me trouxe
Preso no mometo
Em que eu não estava pulando
Para mim foi uma queda
É uma longa descida até o nada...
Assim é o amor como uma rosa
Tudo tende a renovar-se
O amor que murcha, cede lugar a um outro novo amor
Vou continuar com meus planos
Como algo para poder viver
Sem ter que sofrer
Com amor ou sem amor
Eu não vou abandonar as cores que você trás Até que eu tenha um novo...
...Amor
Lucas Bertoldo