Um dia de cada vez

Seria um clichê

Como uma peça de teatro 

A encenação de ser?

O que você consegue entender,

Evidenciar e ainda transparecer,

O não repugnar diante de ostentar

E tente, mostrar ao mundo 

Muito mais do que aparente 

Aprofundar-se na superficialidade

Da bolha do insconsciente 

Acreditando que isso é grandiosidade

Mas, a mediocridade atinge impetuosamente 

Toda a vontade de querer entender 

Por que isso tudo é puro egoísmo da mente 

De pensar em si e outras formas que não só o interesse 

De como obter a qualquer preço,

Coisas com valor

Ainda que a posse seja alienação...

O entendimento de a'parecer ser especial 

Se faz diante das coisas do cifrão 

Induzindo ao fato de pensar que este se não 

Seja algo além do que imagina 

Mas ser aquele que você deixaria escapar, 

O tempo pelas mãos...?

Até que, nos tornemos um paradoxo fascinante;

Tão sábios, 

Mas tão tolos...

Tão corajosos,

Mas tão medrosos...

Tão conscientes, 

Mas tão indolentes...

Tão auto suficientes, 

Mas tão insuficientes...

Diante, do pressuposto e a vírgula 

De existir até o ponto 

Em que irá se esvair 

E deixarmos de aparecer

Em carne e osso 

Que voltará ao pó que viemos

Onde volveremos   

Como poeira ao vento 

Ao Deus dará! 

LcBertoldo 

PS: Um dia de cada vez afim de viver, aprender e desaparecer.....